LES ARCHIVES SUR LE CARNAVAL DU BRESIL
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Les GRES de l'Ecole de Samba Beija-Flor de Nilópolis
Le Carnaval de la Caprichosos en l'année 2001

 

Beija-Flor
La G.R.E.S. a été fondée le 25 décembre 1948, dans les environs de Rio, plus précisément dans la commune de Nilópolis. C'est une Ecole qui est très connue pour son élan et sa force de donner le lmeilleur d'elle.


Couleurs
Les couleurs de Beija-Flor sont le Bleu et le Blanc.

Présentation
La présentation de l'enredo "A SAGA DE AGOTIME – MARIA MINEIRA NAÊ" - Carnavalesco et Auteur de l'Enredo: Comissão de Carnaval

A Saga  de Agotime é pura energia. É a força dos elementos naturais transformando a vida que se transforma em culto.

Desde tempos imemoriais se cultuava os Voduns da família real no Daomé. Um Clã mágico e místico iluminava o continente negro.

Época de uma África conturbada, de guerras tribais em busca do poder. Durante muitos anos continuaram as lutas por conquista de novos territórios. Muitos reis passaram e o Dahomé, que era apenas uma cidade, torna-se um país.

No palácio Dãxome, reinava Agongolo. O rei tinha como Segunda esposa a rainha Agotime e dois filhos: Adandoza, do primeiro casamento e Gezo, nascido de Agotime. Entretanto, sopram ventos frios sobre o Daomé e no ato de sua morte, o rei elegeu seu segundo filho para sucedê-lo ao trono. O direito de seu primogênito foi desconsiderado por uma previsão de Fá – O Senhor do destino. Adandoza assume o trono do rei após sua morte como tutor de Gezo e Abomey tornou-se vítima de um governo tirânico e cruel.

Mágica e Magia. A rainha era conhecida em seu reino pelas histórias que contava sobre seus ancestrais e sobre o culto aos reis mortos, guardava os segredos do culto a Xelegbatá, a peste. Detentora de tais conhecimentos, o novo rei tratou de mantê-la isolada acusando-a de feitiçaria e não hesitou em vendê-la como escrava.

Agotime... Rainha... Feiticeira... Escrava... Descobre o seu destino. Magia... A beira de um rio manso deu-se o encontro. Notou o estranho vôo de um pássaro que mergulhava várias vezes. Ele apresentou-se como Zomadonu, rei dos Texossus, que ultrajado pela negativa de Adandoza em estabelecer o culto a seu povo, designou-a à encontrar um caminho para conduzi-los à um Novo Mundo onde seriam cultuados de igual maneira os Texossus, seus irmãos e primos, reis do Clã Real de Daomé. Assim o culto à Xelegbatá renascerá.

Em Whidah, o grande porto de venda de escravos, é jogada nos porões imundos de um navio e trazida para o Brasil. O sofrimento físico da rainha, traída e humilhada era uma realidade menor pois o seu espírito continuava liberto e sobre as ondas, sem grilhão, a Rainha lidera um grande cortejo e atravessa o mar.

Nasce a ligação África-Brasil. Chega ao novo continente um corpo escravo mas um espírito livre, pronto à cumprir a sua saga e fazer ouvir daqui o som dos tambores jêjes.

Seu primeiro destino foi Itaparica, na Bahia, porto do seu destino e terra santa do conhecimento, desembarca a escrava e cumpre sua missão. Vinda de uma região onde poucos escravos se destinavam ao Brasil, depara-se Agotime com muitos irmãos de cor mas não de credo.

No seu encontro com os Nagôs teve o seu  primeiro contato com os Orixás e através deles a Rainha escrava teve conhecimento de seu povo. Por eles soube que sua gente era chamada Negros-Minas e foram levados para São Luis do Maranhão. Contaram que  não tinham local para celebrar o seu culto, pois esperavam um sinal de seus ancestrais. Agotime logo entendeu por quem esperavam.

Porém a barreira da escravidão não lhe impediu de prosseguir em seu caminho, pois confiava em seu vodum. Trabalhou então longos dez anos, conseguiu guardar um pouco de seu trabalho nas minas e comprou a sua liberdade, prosseguindo sua viagem em busca do seu senhor e de sua gente.

Chegou no Maranhão. Terra da encantaria e de forte representação popular. Encantada terra... Encontro dos deuses... Terra das festas dos povos e do culto Mina-jejê. Guardou essa, as tradições da Europa, pura ou mescladas com as dos naturais da terra e do negro da África, tendo assim um grande apelo folclórico. Lá os tambores afinados a fogo e tocados com alma por ogãs inspirados por velhos espíritos africanos, ecoam por festa e  por religião.

Formou-se nessa terra de alma iluminada, de onde flui poesia por todos os becos um povo místico, poético e festeiro. E é aqui que o destino fica claro. É no Maranhão que Agotime, a escrava, volta a ser Rainha. Sob orientação de seu vodum funda a "Casa das Minas de São Luís do Maranhão". Após a fundação, Agotime recebeu o nome de "Maria", da região da costa da mina, na África, herdou "Mineira" e do seu vodum "Naê". Passou então, a Rainha, a chamar-se Maria Mineira Naê.
Assim, as raízes do culto foram plantadas no Brasil com a fundação da Casa Xelegbatá em São Luís do Maranhão.

Histórico

O Criador é energia... Energia é a criação, o Divino Criador atuando sobre todas as coisas.

A Saga de Agotime é pura energia. É a força dos elementos naturais transformando a vida, que se transforma em culto. Atuando sobre o mágico e o místico. O visível e o invisível se movendo, preparando uma nova morada para o culto aos Reis do Daomé em outro continente, criando a simbiose África-Brasil/ Brasil-África. Transformando Agotime em criador e criatura, Rainha e escrava, deusa e mulher.
 

O Clã Real  do Daomé

Desde tempos imemoriais se cultuava os Voduns da família real no Daomé. Culto jejê aonde somente as sacerdotisas tinham contato com as entidades, divindades oriundas dos altos membros dignitários da família real do Daomé. Estes estão organizados em três Panteões:

O Panteão do Céu – Encabeçado por Mawo-Lisá é reconhecido como a família de Davice, simbolizado pelo sol e pela lua;

O da Terra – sob o comando de Xelegtabá, reconhecido como a família de Dã ou Danbirá, a Peste. Simbolizado pela Cobra;

O do Trovão – do qual Quevioço é o deus chefe e é reconhecido como da família de Quevioço, simbolizado pelo trovão.

Este Clã mágico e místico iluminava o continente negro.
 

O Palácio

Século XVII, uma época de uma África conturbada, de guerras entre as tribos e constantes ataques escravagistas estrangeiros.

O culto aos reis mortos se dava em Abomey, onde erguia-se o Palácio de Dãxome. É quando Dako-donu, chefe da nação Foy, para conquistar mais territórios começou a guerrear com Dã, rei de Abomey, que era apenas uma cidade Dako-danu o venceu... o matou... e espalhou suas entranhas sob as fundações do Palácio que construiu como lembrança a sua vitória. Deu-lhe o nome de Dahomy, Casa construída sobre o estômago de Dã, a cobra. Lá foram enterrados grandes bambus formando um imenso e imponente corredor.

Dako-donu fixou residência em Abomey e se intitulou rei do Dahomy, posteriormente Dahomé.

Durante muitos anos continuaram as lutas por conquistas de novos territórios. Muitos reis passaram e o 
Daomé, que era apenas uma cidade, ao chegar as mãos de Agongolo já era um país pronto à florescer sobre a direção de magnânimo senhor.
 
 
 
 

La batterie du Salgueiro (Ph. courtoisie Salgueiro)


 

 

Site internet: G.R.E.S. Salgueiro.


La batterie de Salgueiro

 

 


Mestre-sala et
Porta-bandeira
(Salgueiro)

 


Sources
Site de la LIESA pour les détails de l'organisation.

Crédits photos: EMBRATUR et Escola de Samba do Salgueiro.

 
     
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© Ari Damasceno de Oliveira, Rio de Janeiro, avril 2002. Reproduction interdite sans autorisation de l'auteur.